
Marcelo D2 estreou, ontem, o curta-metragem fictício chamado “IBORU, que sejam ouvidas as nossas súplicas”. O filme convida o espectador a mergulhar na narrativa audiovisual do novo samba tradicional de D2, além de integrar o projeto IBORU, inaugurado junto ao lançamento do novo álbum do artista.
Numa linguagem contemporânea, a produção atravessa um passado de 1923 com uma liberdade poética que muito se confunde com o presente.
O intuito da obra é fazer uma conexão com passado, futuro e presente, trazendo elementos estéticos e de linguagem que refletem num questionamento sobre como os desafios contemporâneos não são tão diferentes dos enfrentados há 100 anos.
Na trama, honrar o passado, celebrar o presente e construir o futuro é um dos lemas. Uma conversa imaginada pelo artista, Clementina de Jesus, João da Baiana e Pixanguinha estão na cozinha de Clementina. Os diálogos acontecem durante a feitura do almoço e são intercalados com cenas de muita arte e celebração da cultura popular brasileira.
Pixinguinha, que ganha vida pelo ator Lucas Prado, é sonhador e quer levar o samba a novos lugares. Enquanto Clementina, interpretada por Pamela Aguiar, e João da Baiana, representado por Fernando Rubro, são mais céticos e desconfiam se é de fato possível que o samba atinja novos patamares.
O filme foi produzido pela companhia Pupila Dilatada, de Marcelo D2 e sua parceira, Luiza Machado, em conjunto com a Elemess.