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Mel Lisboa e Seu Jorge falam sobre a 2ª temporada de ‘Paciente 63’, que estreia nesta terça-feira, dia 8

7 de fevereiro de 2022

Na próxima terça-feira, dia 8 de fevereiro, vai ao ar a segunda temporada da audiosserie “Paciente 63”. Estrelada por Mel Lisboa e Seu Jorge, a primeira parte da trama gira entorno de uma psiquiatra que grava suas consultas e se depara com um paciente que diz vir do futuro, sua missão seria salvar o mundo de uma pandemia que acabará com a humanidade. Nessa segunda temporada, alguns papéis se invertem, sentimentos ficam à flor da pele e levam o ouvinte à novas indagações.

Os protagonistas da audiossérie contaram sobre as diferenças que sentiram em atuar apenas usando a voz, sem os artifícios corporais e visuais. Para Seu Jorge, que já está acostumado a praticamente atuar e encenar suas músicas em cima do palco, atuar com a voz é uma novidade com a qual o ator e cantor já está mais acostumado.

“Eu não senti tanta diferença assim, não. Eu fazia bastante, né. Mas para mim é uma novidade, um aprendizado. Espero ter a oportunidade de fazer outras audiosséries, outras histórias, outras dramaturgias. É um barato poder trabalhar com uma das ferramentas que se tem, que é a voz, e somente a voz, é muito legal”, afirmou Seu Jorge.

Seu Jorge durante a gravação da segunda temporada do podcast Paciente 63. (Foto: Bruno Poletti)

Já a atriz Mel Lisboa fez um parâmetro entre atuar com a voz e atuar em cenas de teatro. A atriz ressaltou que é preciso ter técnica para encenar qualquer tipo de trama, mas que cada uma em suas exigências.

“Eu acho bem diferente. Porque fazer audiossérie, um produto só de áudio, com a interpretação, é uma técnica bem específica. É claro que, por exemplo, você vai fazer teatro é preciso ter técnica, você vai repetir aquilo todo dia e aquilo precisa ter a mesma qualidade, independente se naquele dia você está nervoso, cansado ou doente, você entra no palco e vai ter que apresentar o espetáculo com a mesma qualidade de ontem e da semana que vem. E para isso você precisa ter técnica, mas a técnica no teatro tem vários recursos, o corporal, as imagens, o cenário, a luz. No caso de uma audiossérie você não tem. Eu chego com a roupa que saí de casa, não preciso fazer caracterização nenhuma, entro dentro do estúdio, boto o fone e tem um tablet na minha frente que eu começo a ler. É isso. Como você faz isso, os recursos que você utiliza, vocalmente falando, para poder dar as intenções desejadas para aquela cena, para aqueles episódios, é uma técnica bastante específica. Parece fácil, mas não é. Mas é muito divertido e muito enriquecedor ao mesmo tempo”, disse a atriz.

Os atores também comentaram sobre as diferenças que sentiram entre a primeira e a segunda temporada, uma vez que eles já estão familiarizados com os personagens e a audiossérie já é um sucesso.

Eu fiquei muito feliz com o sucesso, mas foi uma surpresa para mim quando o roteiro chegou por causa do desdobramento. É um desdobramento totalmente diferente. Eu saí da primeira temporada imaginando, especulando como seria a segunda, aí vem a segunda e é muito potente, muito instigante. Então para mim teve o peso e um frescor de novidade, não foi uma coisa ‘ah já sei o que é’. É lógico que pela curta distância entre as produções eu não fiquei tão distante das personagens, pelo menos para mim, eu não fiquei distante de Pedro Roiter. Mas a novidade de outros personagens foi impactante e eu conservo em mim o frescor da linguagem necessária”, disse Seu Jorge.

Mel também disse estar animada pela segunda temporada, mas assumiu que, no começo, tinha um pé atrás e não sabia se a continuação seria tão boa quanto a primeira temporada.

“Eu confesso que tinha um apego com a primeira temporada. Antes de receber o texto em português, eu ouvi o original chileno e fiquei enlouquecida com a série. Eu gosto muito desse trabalho, eu tenho um orgulho muito grande, porque eu acho o texto e tudo, o desenho, a direção do Gustavo (Kurlat), os efeitos sonoros, a trilha, eu acho tudo muito bom. Aí eu tinha esse apego e pensei ‘como é que vai ser?’. É sempre aquela coisa, a primeira temporada você fica ‘achei maravilhoso’ e na segunda você fica ‘será que vai ser tão boa?’. Eu fui essa pessoa. Aí eu comecei a ler e fui me surpreendendo. Quando fui gravar eu fui enlouquecendo com a segunda temporada também. Quando terminou eu pensei ‘é tão boa quanto, senão melhor do que a primeira’. Porque a gente já vem com a referência da primeira e ela se aprofunda nas questões, ela vai para outros lugares, ela traz outros personagens que foram faladas na primeira temporada. E a coisa se desdobra em uma história que eu fiquei encantada”, disse Mel Lisboa.

Mel Lisboa durante a gravação da segunda temporada do podcast Paciente 63. (Foto: Bruno Poletti)

Paciente 63 é o terceiro podcast mais popular no Spotify no Brasil na categoria Ficção, de acordo com a Parada de Podcasts e você maratona de graça, apenas no Spotify. Acesse a página da audiossérie aqui.

Confira o vídeo trailer da segunda temporada:

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